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Economia de energia Energia Fotovoltaica

Energia fotovoltaica é realmente acessível?

Energia fotovoltaica é realmente acessível?

Com certeza você já deve ter ouvido falar muito sobre energia solar, não é mesmo? E que essa fonte de energia possui muitos benefícios para nós consumidores não é segredo para ninguém. Painéis fotovoltaicos fornecem para nós a principal fonte de energia renovável do mundo, é capaz de suprir a demanda de consumo de energia de residências e até indústrias. Por fim, geração de energia solar tem ficado mais barata desde os anos 1980, quando  se popularizou. Atualmente, calcula-se que um sistema suficiente para uma casa média custe entre R$25.000,00 e R$32.000,00, dependendo da região e fornecedor. Agora a pergunta é: essa tal de energia fotovoltaica é realmente acessível?

Modelos de financiamento de energia solar fotovoltaica

Existem sete tipos principais de modelos de financiamento de energia solar fotovoltaica no Brasil.

1. Modelo de Pessoa Física

Neste modelo, tem-se a empresa especializada que desenvolve um projeto de implementação de um sistema solar fotovoltaico para a residência de uma pessoa física. Posteriormente, com projeto e orçamento em mãos (estimado entre R$20.000,00 e R$75.000,00), a pessoa física solicita o financiamento ao banco. Em seguida, o banco vai analisar o projeto e verificar todas as garantias oferecidas. Depois disso, a instituição financeira libera o empréstimo, o projeto é pago à empresa especializada e assim, o projeto é implementado na residência/propriedade do cliente e se inicia a geração de energia fotovoltaica.

2. Modelo Pessoa Física – Autoconsumo Remoto

Nesse modelo, o cliente possui outros imóveis, que serão atendidos pela mesma a concessionária do imóvel onde foi instalado o sistema solar fotovoltaico, que também podem se beneficiar da energia gerada pelo sistema solar. São basicamente os mesmos procedimentos do modelo anterior.

3. Modelo Pessoa Física – Geração Compartilhada ou Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras

Projetos neste nível podem variar entre R$50.000,00 e R$200.000,00, dependendo da potência instalada do projeto. Os passos sãos os seguintes: o projeto é apresentado por uma empresa implementadora a uma cooperativa ou um consórcio, a empresa implementadora (especializada) ou cooperativa solicita o financiamento a uma instituição financeira, a instituição financeira analisa o projeto e oferece o financiamento, ocorre a liberação do empréstimo e pagamento à empresa implementadora . Por fim, a instalação do sistema em uma unidade cooperativa é feita e cada cooperado, que possui um contrato de prestação de serviços com a cooperativa, paga à cooperativa.

4. Modelo Pessoa Jurídica – Consumo Direto

Nestes casos, a implementação de sistemas solares fotovoltaicos pode variar entre R$200.000,00 e R$500.000,00, dependendo da potência instalada do projeto. A princípio, temos também um modelo bem parecido com os anteriores, isto é, o projeto é apresentado por uma empresa implementadora a uma PJ, a PJ ou empresa implementadora solicita o financiamento a um instituição financeira, a instituição financeira analisa o projeto e oferece o financiamento, ocorre a liberação do empréstimo e pagamento à empresa implementadora e finalmente, a instalação do sistema na propriedade e início da geração de energia.

5. Modelo Pessoa Jurídica – Autoconsumo Remoto

 A diferença aqui é que, nesse caso, a pessoa jurídica possui outros imóveis  como, por exemplo, filiais, atendidos pela mesma concessionária que o imóvel onde foi instalado o sistema solar, que também podem se beneficiar da energia gerada pelo sistema  solar. Analogamente, nesse modelo, aplicam-se os mesmos procedimentos que o de Pessoa Jurídica – Consumo Direto.

6. Modelo Pessoa Jurídica – Geração Compartilhada ou Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras

Seguindo os mesmos procedimentos do modelo anterior, este financiamento é voltado para um consórcio ou cooperativa composto por diferentes empresas. Com o projeto em mãos, cujo valor médio pode variar entre R$1.000.000,00 e R$5.000.000,00, dependendo da potência instalada do projeto.

7. Modelo Pessoa Jurídica – Miniusina

Nesse modelo, uma empresa especializada em projetos fotovoltaicos desenvolve um projeto de miniusina (com potência próxima a 5MW). Com o projeto em mãos, cujo valor médio é superior a R$ 5 milhões, solicita financiamento a uma instituição financeira.

Mas então, é acessível ou não?

E a resposta é sim! Energia fotovoltaica é realmente acessível. Atualmente, existem muitas formas de financiamento, o que facilita o processo para executar um projeto de energia solar. Uma das estratégias mais utilizadas é garantir que o financiamento de energia solar contemple parte do sistema fotovoltaico via instituição bancária, e a economia de energia se iguale à parcela paga, evitando que se tenha dois custos (parcela + conta de energia).

Dessa forma, com a geração de energia e a economia gerada na conta de luz consegue-se pagar a parcela mensal do financiamento. E assim, no final das contas do financiamento, tem-se apenas o ganho da economia gerada. É possível até fazer um fluxo de caixa mostrando que os ganhos pagam o financiamento de projeto de energia solar!

Estima-se que uma instalação em uma residência de quatro pessoas se pague entre cinco e seis anos, com os ganhos obtidos com redução da conta de luz. Lá vai mais uma ajudinha da nossa querida EmpelTec Jr. , sempre se atente às condições, prazos e taxas do financiamento e contrate boas empresas para fazer o seu projeto. Dá uma olhadinha em alguns fatores interessantes que a gente preparou para você!

Você sabia que uma das maiores inseguranças de se conseguir um financiamento é o risco de performance da instalação? Isso mesmo, uma pesquisa da FGV revelou que o risco de o equipamento não ser instalado corretamente é um fator que as financeiras avaliam. E é por isso que é muito importante realizar o seu projeto com empresas que te oferecem essa segurança, e a EmpelTec Jr. pode te garantir isso!

Ficou interessado nesse tipo de investimento? Entre em contato conosco  para saber mais.

Texto redigido por Matheus Henry Lopes Costa, estudante do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Federal de São Carlos.

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